Num subúrbio de Belo Horizonte, Minas Gerais, existe uma comunidade pobre organizada ao longo da linha férrea. Vivendo em condições miseráveis, espremidos entre o fundo de ravina, cortada pela linha do trem, num terreno da prefeitura, ocupado ilegalmente, encontram-se dezenas de casebres.
Nesse quadro, não é difícil imaginar que dezenas de acidentes, envolvendo crianças principalmente, já ocorreram na região. Aí está o ponto de partida de uma lenda urbana, comum de surgir nessas comunidades carentes: Dona Chepa, viu sua filha e neto, um bebê de colo, serem partidos ao meio quando tentavam atravessar a linha. Ouvindo o trem se aproximar a mulher tentou cruzar sua frente correndo, tropeçou num pedaço de pano e caiu nos trilhos. A terrível cena foi demais para a pobre senhora, Dona Chepa enlouqueceu. Vários foram os esforços para levá-la a uma insttuição de amparo, mas ela não queria abandonar a vila, passando a viver da caridade dos vizinhos. Mas foi numa noite de sexta-feira, no verão, que Dona Chepa acabou encontrando o mesmo destino de seus entes queridos. Até hoje não se sabe se o ocorrido foi acidente ou suicídio, mas desde então, toda sexta-feira à noite, durante o verão, na ponte férrea que fica logo após a ravina, um vulto de uma velha senhora fica sentado cantando uma triste ladainha até a chegada infalível do trem.
Creditos:TerrorMatica
1 comentários:
Pobre velha...
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