Os cientistas calculam que o lago existiu há cerca de 3,4 bilhões de anos, cobria cerca de 200 quilômetros quadrados e tinha profundidade máxima de 450 metros, disse Gaetano Di Achille, que liderou o estudo.
A existência de um lago reforça a possibilidade de que formas de vida possam ter existido em Marte.
A suposta margem de um lago descoberta inclui uma série de falésias e galerias que podem ser os restos de depósitos nas praias.
"Esta é a primeira prova sem ambiguidades de margens na superfície de Marte", relatou Di Achille. "A identificação das margens e as provas geológicas que as acompanham nos permitem calcular o tamanho e o volume do lago."
As conclusões foram publicadas na revista virtual "Geophysical Research Letters", publicada pela União Geofísica Americana.
A análise das imagens captadas indica que a água escavou um cânion de quase 50 quilômetros de comprimento e depositou sedimentos que formaram um extenso delta, segundo os cientistas.
O delta e outros que rodeiam a bacia apontam para a existência de um lago grande e duradouro, disse Brian Hynek, professor da UC.
Além disso, as imagens mostram que o lago existiu durante uma época na qual, de acordo com os pesquisadores, Marte foi um planeta frio e seco.
"Esta pesquisa não só prova que houve um sistema de lagos em Marte por muito tempo, mas também podemos ver que o lago se formou depois de um período quente e úmido existente entre 4,1 bilhões e 3,7 bilhões de anos atrás", explicou Hynek.
Equipe de pesquisadores afirmou ter descoberto primeiras provas conclusivas a respeito de um lago em Marte
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